terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pronto para o mundo

por Renata Marucci, para o Empregos.com.br

Diversidade e riqueza de experiências são certamente duas características que as organizações procuram em seus colaboradores. Um dos bons caminhos para que você corresponda a essas expectativas, é investir na construção de uma carreira internacional. Esse é um trunfo valiosíssimo para o seu currículo. Mas o que será preciso fazer para estar pronto para o mundo?

Uma formação sólida em uma instituição séria é indispensável e disso ninguém dúvida. As diferenças começam com o domínio de outros idiomas, experiências no exterior e cursos de especializações, pós-graduações e o tão falado MBA. Será que é isso mesmo?

Antonio Carlos Manfredini, professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) e coordenador do departamento de Relações Internacionais da Fundação, explica que essas exigências no universo corporativo atual são comuns e pertinentes. "Hoje não é preciso trabalhar no exterior para ter uma carreira internacional. Com a abertura da economia e a globalização, as empresas - e seus profissionais são obrigados a interagir com outros países e para isso é preciso lidar com outros idiomas e outras culturas", detalha Manfredini.

Para aprender outros idiomas é essencial ter força de vontade. Claro que quanto antes você puder ter contato com outra língua, melhor. "É mais fácil aprender outros idiomas na infância, mas sempre é tempo e há diversas maneiras", comenta o professor. Escolas, intercâmbios, cursos online, bolsas de estudo de empresas privadas e de instituições governamentais.

Planos


É muito importante traçar um planejamento, uma estratégia de carreira antes de decidir fazer um MBA. Essa é uma das razões que faz com que as escolas exijam que o candidato já tenha experiência, para que tenham maturidade e vivência para aproveitar o curso.

A vivência no exterior conta muitos pontos. Qualquer tipo de experiência em uma cultura diferente vale a pena, porque, afinal, "é preciso ter consciência de que o mundo não é um prolongamento do seu país. O mundo é diverso, as pessoas interagem de maneiras diferentes. Participando dessa interação, é possível aprender que a própria diversidade é que faz as coisas funcionarem", reflete Manfredini.

Outra habilidade desenvolvida a partir da experiência internacional é a tolerância. Sem falar na network, que enriquece muito. "A verdade é que hoje, é muito mais fácil construir uma carreira internacional do que há alguns anos. Até 1990, o Brasil quase não pertencia economicamente a esse planeta, o que reduzia as chances dos profissionais brasileiros atuarem nele. Com a abertura da economia, novas oportunidades surgiram para todos. O trânsito de pessoas aumentou muito. E o mais importante é que estrutura das carreiras mudou e cada vez mais teremos carreiras internacionais, mesmo que o profissional não saia do seu lugar de origem", completa Manfredini.

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Laura Forrer Garcia

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